Como o Cyberpunk matou uma operação e quase enterrou uma empresa
US$ 51 milhões em prejuízos e reputação seriamente fragilizada
Se tem uma coisa que startups e desenvolvimento de games têm em comum, é a corrida contra o tempo.
Cronogramas apertados, expectativas altíssimas e pressão de stakeholders são o combustível – e, às vezes, o estopim para o caos. E poucos casos ilustram melhor os riscos de uma má gestão de projetos do que Cyberpunk 2077.
Depois de 8 anos de desenvolvimento, hype absurdo e uma expectativa de revolucionar o mercado, o jogo foi lançado... totalmente quebrado (mas em sua defesa, foi lançado rs).
Missões bugadas, personagens atravessando paredes, quedas brutais de FPS e um desempenho deplorável em consoles da geração passada. O desastre foi tão grande que a Sony removeu o jogo da PlayStation Store e a desenvolvedora, CD Projekt Red, foi forçada a oferecer reembolsos em massa.
Mas o que levou um dos jogos mais esperados da década a se tornar um dos maiores fracassos operacionais da indústria?
E o que podemos aprender com isso sobre gestão de projetos, operações e entregas estratégicas?
É isso qu…
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